segunda-feira, 15 de maio de 2017

PARADA AFRO- INDÍGENA EM IMAGENS

Sentimentos, sons, cores, aromas, gostos, sensações, conhecimento, parcerias... Como descrever tudo que aconteceu na "Parada Afro- Indígena" promovida pelo Núcleo de Estudos Afro- Brasileiros e Indígenas (Neabi) do/no campus?
Que as imagens e os 'recortes de fala' traduzam:


          (Na imagem, a pesquisadora Neusa Carvalho, que   socializou seu estudo na escola Guarani Mbyá/  Capivari- RS)

 
        (Na imagem, Paulo Faber (coord. do Neabi Canoas)  em roda de conversa com um grupo de  Guarani Mbyá e Patajó).



"Queremos escolas na aldeia, mas não a escola da regra dos brancos, queremos a escola que está na Lei, que diz que cada um pode aprender dentro da sua cultura. Na cultura dos guaranis não achamos que tudo tem que ter uma hora para iniciar e acabar, as coisas vão acontecendo e as crianças vão aprendendo." (Transcrição de fala: Cacique Guarani Mbyá André/ Retomada Maquiné).





"Não queremos terras que não são nossas, somos os povos originários do Brasil, nós podemos proteger as nascentes dos rios, evitar    que tudo vire plantação de soja, que os agro-       tóxicos poluam tudo. Eu não acredito, e vocês     não podem acreditar, que o AGRO é TUDO".         (Transcrição de fala: Merong/ líder indígena Patachó/ Erebango- RS)




"Queriam que eu dissesse com quem aprendi a ler a língua de vocês, e eu não tinha o que dizer, pois eu aprendi com as letras da lata de TOMATE, ia muita lata de tomate para a aldeia, e de tanto eu olhar as letras aprendi, agora sou o professor da aldeia. Ensino todas as matérias até o quinto ano, coisas que os guaranis precisam saber e no tempo de cada um. Nossa cultura precisa ser preservada, nosso jeito de fazer as coisas. Não queremos a vida de não indígena, tão sempre duvidando disso. Usamos roupas, sim, os guaranis sempre usaram, os povos não iguais. Fui vender meu artesanato em Torres e um pai e um filho disseram que eu não era "índio" porque eu estava de roupa e tinha celular. Índio nem os Guaranis, nem os Patachós e outros, nunca foram, isso chamam a gente porque estavam a caminho da Índia quando chegaram ao Brasil, nós somos povos originários. (Transcrição de fala: Prof. Sérgio/ Aldeia Sol Nascente)

               (Na imagem, espaço para compra de artesanato indígena durante a PARADA)

          (Na  imagem, a Prof. Kathlen / Filosofia que  conduziu a oficina  "identidade afro-indígena e violência de gênero").


Estudantes, tendo o próprio corpo como modelo, registram os números da violência contra mulheres indígenas e negras no país.

(Na imagem, Prof. Jaqueline / Neabi-POA conduzindo a oficina "Literatura indígena: primeiros autores")

  (Na imagem, Profa. Roberta e Prof. Lobo conduzindo a cine-debate: Atlântico Negro)



  
(Na imagem, Assistente Social Jaime Núncia / liderança de movimento negro - POA  em oficina sobre a identidade negra)

(Na imagem, Profa. Fernanda Arboite conduzindo a oficina de Culinária Afro-Indígena)
                                                                                                                                 Cocada, bolo de milho, tudo feito conforme a tradição:
     (Na imagem o Prof. Estevão conduzindo a oficina de ritmos afro, uma parceria com  o Prof. Sérgio e a Profa. Agnes)

    Ouça um pouco dessa atividade:

 (Na imagem, o diretor geral Claudino, na abertura da palestra do pesquisador Yosvaldir Carvalho Bitencourt/ UFRGS sobre a presença negra no Litoral Norte)
 


Em sua fala, o Prof. Yosvaldir ressaltou a necessidade de entendermos a cultura enquanto "teia de significados" (GEERTZ, 1987), não assimilações gerais, mas para diferentes grupos. Desse modo, "não há apenas um modo de sambar, um único objetivo para cobrir  a cabeça com lenços, o corpo com panos coloridos",  ressaltou que aquilo que conduz uma prática é superior a ela.  Compreender isso é compreender a multiculturalidade, caso contrário, estaremos sempre em busca de comparativos, confrontos.

(Na imagem, a Profa. Stella Maris em sua fala sobre o empodeiramento das crianças negras desde a Educação Infantil)
(Na imagem a ofcina de abayomi)

                                                               (Na imagem, a artesã Guarani Mbyá Adriana e o filho Caique)

Outras imagens pedagógicas:












    Próxima parada: 20 de Novembro, aberta ao público externo!
   
 

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