quarta-feira, 2 de março de 2016

V Jornada de Formação Pedagógica

Muitas reflexões sobre o vocacionamento da escola pública "inclusiva" têm movimentado a escola nestas últimas semanas de recomeço de ano letivo. A V Jornada de Formação Pedagógica realizada no início do ano (re)introduziu esse debate junto aos profissionais de ensino. Cita-se, nesse sentido, a  palestra interativa do Prof. Dr. Marcelo Pelizzoli (da UFPE).
Para o docente, a questão-chave é compreensão de que todas as palavras reverberam e podem contribuir ou não para a produção de um ambiente de PAZ na escola. Ele citou algumas alternativas, como: conversas circulares, justiça restaurativa. Também socializou o site:www.ufpe.br/edr (link p/ comunicação não violenta). 
A Profa. Dra. Helena (da UERGS) falou sobre a necessidade de efetivarmos um atendimento de qualidade com os alunos de inclusão por deficiência, ela disse que é necessário que tecnologias assistivas sejam criadas (a partir da escola/ na escola, se possível)  e de maneira pessoalizada para atender à especificidade de um estudante (não podemos atender genericamente). Em suas palavras, "quando os professores 'de todas as disciplinas' compreendem que são educadores 'de todos os alunos' e que de algum modo precisam contribuir para que eles aprendam, daí, o ensino inclusivo ocorre."  
O Prof. Dr. Charles (da FACOS) falou sobre o uso de medicamentos contínuos para  o "tratamento de transtornos". Segundo o neurocientista, "os transtornos não são curados na maioria dos tratamentos, ocorre é a eliminação dos  sintomas que incomodam pais, professores". Além disso, ele esclareceu que tudo (biologicamente) é Física ou Química no corpo humano. Desse modo, cigarros, álcool, açúcares, cafés... também alteram a função da mente, o aprendizado. 
O Prof. Ms.Vinícius falou sobre as questões de plagio na academia e exemplificou, nas suas ações universitárias, como tem lidado com a questão. O palestrante citou como instrumentos inibidores  da "cola textual" a ferramenta "plagius" (versão gratuita), bem como a aplicação de provas diferenciadas ou com gabaritos diferenciados. Entretanto, o docente falou da necessidade de motivar os estudantes para o trabalho acadêmico, nas palavras dele "muitas vezes o aluno percebe que o professor deu uma  tarefa  e não um trabalho, isso desmotiva a pesquisa".
O evento também teve momentos de confraternização, como o almoço por adesão no Km1. 

Obs: 
Segue um texto complementar sobre a comunicação não violenta:

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